quinta-feira, junho 09, 2011

Livre, leve e viva!

Ah, o peso morto...ele acaba com a gente!

É difícil, eu sei, brabo mesmo...mas a gente precisa decidir jogar fora o que nos faz mal. Entender, ser racional a ponto de perceber com clareza que não é nossa obrigação conduzir quem não quer andar. Apenas Cristo opera milagres.

E, olha, quem foi que passou a cola? Quem disse que há obrigação em carregar alguém caído? Não, não há. Que isso ocorra, então, através do amor cristão, sempre...e só. As cargas, nossas e dos outros, devem ser entregues à pessoa de Jesus. Não dá pra somar esforços inúteis.

Em definitivo, não quero mais lamentar as escolhas erradas que fiz, muito menos me martirizar pela burrice alheia. Tem dó...Eu tenho um Pai que acolhe as minhas próprias asneiras e me diz: “Filha, você também soube optar pelo acerto, pelo que me agrada, eu sei. Entre tantos erros e bobagens, você também realizou acertos, consertos em situações inadequadas e más. Não rememore apenas seus vacilos; lembre-se do quanto você é minha em cada um deles.” Eu tenho um Pai que me ensina a coragem que a liberdade exige.

Nenhuma circunstância ou pessoa tem o direito de aprisionar a quem Jesus libertou de maneira sublime. Nenhum fardo além da cruz é necessário, se a assumirmos. Acho que é essa a grande ideia: a cruz é o peso que carregamos em solidariedade, em contrição diante do que Jesus operou. Entretanto, isso é empatia e não necessidade, mais. Jesus já carregou a cruz e tomou sobre si pesos desumanos que cabiam a nós. O fardo, todo, Cristo já levou.

Pra pisar as pegadas de Jesus, a gente precisa deixar o peso morto pra trás, enterrar as realidades de morte e mentira que nos atrapalham viver. Exige-se uma mudança de pensamento e de compostura, além de um desapego ao que não é útil, não nos soma e não nos aproxima de DEUS, ao contrário. Jesus tomou a cruz justamente para vivermos desembaraçados, leves e em paz. Porque a idéia é andar e não se arrastar, lembra???

“Portanto, (...) livremo-nos de tudo o que nos atrapalha e do pecado que nos envolve, e corramos com perseverança a corrida que nos é proposta, tendo os olhos fitos em Jesus, autor e consumador da nossa fé.” (Hb. 1. 1,2)

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