sexta-feira, março 25, 2011

Tesouros

Sim, você pode sonhar
E também se empenhar
Em construir algo bom
É...você deve buscar
Caminhar mais um pouco
Para o muito achar
E justo é confiar sempre mais
No amanhã que se dispõe a chegar

Vista roupas novas, de coragem
Tenha passos firmes na viagem
Mas não force muito
Os braços com a bagagem
Carregue sempre com você o essencial...

O seu coração não pode levar
Entulhos em que Deus não vá se acomodar
O seu coração não deve carregar
O Senhor de toda glória
Pra qualquer lugar vulgar
Todo dom perfeito
Ele já te entregou,
Toda boa dádiva te ofereceu
Faça o melhor e abençoe muito mais
Viva cada dia se permitindo
Viver como um projeto de Deus


Vista roupas novas, de coragem
Tenha passos firmes na viagem
Mas não force muito
Os braços com a bagagem
Tenha sempre com você o essencial...

...tenha essência, afinal...





segunda-feira, março 21, 2011

"Deus eterno, tua luz pra sempre brilhará!!!"

Daquelas raras canções que atingem algo de profundo em nossa alma, já na primeira vez que ouvimos...



(A melhor versão que achei, até o momento...)

quinta-feira, março 17, 2011

Respeitosamente...

Poucas coisas são tão difíceis essencialmente do que respeitar os outros. Não falo do respeito social, mínimo para a sobrevivência e/ou harmonia nas relações. Este é raro também – convenhamos -, mas nem tanto. Mas sobre aquele respeito profundo sobre os outros, tenho cá minhas reservas... Porque o respeito é fruto da aceitação e da admiração. Acredito que ele precisa dessas raízes. Então, noto que nem sempre as duas estão presentes na nossa conexão com as pessoas. Ora aceitamos a quem amamos, mesmo sem admirar suas práticas e opiniões, ora admiramos e temos em alta conta pessoas com as quais não temos vínculo, não podemos aceitar... Admiramos seus frutos, o resultado de seu trabalho, talento, produção intelectual, carisma etc. Eu acho isso super natural mas, de repente, estranho.

Pensando alto por aqui, não faço juízo de valor sobre isso. Nem posso. Apenas estranho esse fenômeno: o amor se sobrepõe a coisas ideais. O amor cobre multidões de pecados (I Pe 4.8), como diz a Escritura e, eu diria, em paráfrase: cobre uma multidão de falhas, de incompetências e desvios. Cobre as idealizações, o senso comum, as categorias adequadas. O amor é o encontro sempre reincidente de pessoas que não sabem explicar suas afinidades. É aquela centelha que nunca se apaga na distância, na ausência, na falta de contato. É a lembrança eterna de alguém que não se deveria respeitar tanto, às vezes. É a aceitação que evolui, vira respeito, decisão por admirar o que está e é fora de parâmetro. Quem ama, respeita mesmo sem perceber. Quem não respeita o outro, nunca amou. Apenas se conformou em suportar o que não se pode mudar e/ou só aprendeu a ter um ícone distante, uma troca de experiências que não traz vida pra nenhuma das partes.

Quero aprender verdadeiramente a respeitar as pessoas a quem amo. Os meus amigos contraditórios, meus familiares confusos e meus irmãos fracos. Preciso me tornar uma pessoa confiável além da palavra, da aparência, do “esperado”...é realmente um anseio de vida hoje, uma oração sincera. Desejo ser alguém que respeita profundamente as dores, as incapacidades e até as opiniões diferentes sem ser cínica, leviana ou mesquinha. Desejo que saibam que o meu respeito tem limites tanto quanto o meu amor, mas sempre será o requisito mínimo para eu entrar em um relacionamento de amor, amizade, comunhão, parceria e ajuda a quem quer que seja.

Jesus Cristo me respeita além da aceitação. Ele conta com minhas maneiras tortas e loucas de ajudá-lo no reino. Ele me ama respeitosamente, sem me denegrir, sem desprezos e distâncias seguras. Se eu sei como isso funciona? Não...mas sei que é verdade. Não sei explicar...talvez seja porque ele me vê exatamente como sou de verdade (I Co 13.12). Exatamente como ainda não consigo me ver. E, vai saber...Ele gosta do que vê!

terça-feira, março 15, 2011

Raabe

Aquela mulher tão desprezada
Vivia de maneira tão normal
Fazia o que devia,
Esperava o que temia,
Em sua existência usual

Ela prestava atenção
Na agenda de sua nação
Via sua gente ameaçada
Pelo poder exterior e estranho
De um novo povo

E havia um espírito tão incomum
Nessa pessoa fora do padrão
Havia a fé em um Deus desconhecido
Que realizava prodígios
Na história dos seus

E estava ali, em sua realidade
A triste verdade
De ter que receber
Os homens vigias
Do povo inimigo
E então Raabe[1] decidiu crer

Sempre é possível preferir acreditar
Contra todas as notícias desfavoráveis
A fé nem sempre é adequada
Ao que nós somos e podemos viver

Sempre é possível escolher acreditar
Nos feitos do Deus
De quem temos ouvido falar
Pois pode até ser
Que Ele venha acolher
Essa tão estranha fé
De quem nem sabe quem é...
Ou pode vir a ser

Foi essa mulher desprezada,
De rotina tão desprezível
Que aderiu a um olhar diferente
Sobre os acontecimentos ao seu redor

Hoje ainda podemos, como cristãos
Observar os momentos difíceis como um novo sol
A nos prover liberdade da vida comum,
Do destino de morte e dor,
Do senso de desvalor!

Deus vai além de seus feitos mais famosos,
Ele consegue chegar ao profundo do olhar
E seus próprios olhos percebem aqueles
Cujo coração é totalmente dele[2]
Mesmo sendo inaptos, com a vida prescrita

Porque há um povo sobre esta terra
A manifestar a graça recebida,
A graça pouco conhecida
Que só os desamparados conseguem enxergar

A graça que faz com que homens e mulheres
Tão desprezados,
Que vivem de maneira tão normal
Fazendo o que devem,
Esperando o que temem,
Em sua existência usual...

Possam ser heróis da fé[3]...

Porque sempre é possível
Ter um novo olhar
Sobre o que se ouve falar,
Sobre o que se vê...

...fazer mais que o esperado
E esperar mais do que se deve
Temendo somente a Deus
Quando se é o que se crê...



[1] Josué, cap. 2

[3] Hebreus 11.31

quinta-feira, março 10, 2011

Uma prece.

Toma, Senhor, minhas preocupações
Toma, Senhor, minha vida
Dirige, Pai, todas as minhas questões
Faze-me voltar à Tua paz

Porque sem forças não posso enfrentar
Todas as minhas batalhas
E todo medo que me faz parar
Também me leva a clamar

Oh Deus, Tu és grande e podes fazer
Tudo o que eu não consigo pensar
E eu só quero te obedecer
Um passo de cada vez quero dar

Sob minha vida estão Tuas mãos
Pra suportar os meus pesos
E sobre mim elas também estão
Para fazer do Teu jeito

Tanta vida pedindo atenção
Quero olhar com Teus olhos
E transformar o meu coração
Ajuda-me a ser alguém melhor

Hoje confio muito mais em Ti
Pois me mostras tanto amor e cuidado
Sei que ainda queres o melhor de mim
Mesmo sendo, esse melhor, tão fraco

Entrego a Ti, meu Deus,
todas as minhas preocupações e cuidados
Ao entender que a vida é mais
Do que o meu vestido e o meu prato...

Confesso, assim, meus erros e falhas
Minha insistente incorência nua
Aos Teus olhos revelo, Senhor, os meus atos
Pois almejo a semelhança Tua

Perdoa-me, liberta-me, ajuda-me
A somente ser aquilo que o Senhor quer
E a cada momento conhecer e ver
O DEUS que realmente és...

...muito acima de minhas crenças e idéias,
muito além do que os homens dizem que és
Hoje o meu absoluto e completo desejo,
Jesus, é viver aos Teus pés

Tão somente por desvendar
Teus atributos que me fazem sentir
Como alguém que sempre precisará
E, muito mais, desejará
Ser semelhante a Ti!












(Joseli Dias - 29/11/2005).

sexta-feira, março 04, 2011

A igreja dos homens e a Igreja de Deus.

(Enquanto lia um texto sobre eclesiologia hoje, me lembrei desse desabafo que escrevi quando tinha 19 anos, num momento de profunda lucidez a respeito da igreja - com "i", com "I", tanto faz...rs. Resolvi resgatá-lo aqui, por ocasião de senti-lo ainda tão realisticamente coerente. Só desiste da Igreja do Senhor quem não sabe o quanto ela lhe foi cara, custando a morte do Cordeiro, Jesus. Só insiste na igreja dos homens quem ainda não aprendeu a chorar pela preservação da Igreja santa que ele vem buscar...e que ele assiste a cada dia com profunda compaixão e ternura. A igreja do Senhor é a vida dele sendo relembrada no meu coração. Por ela choro e sofro. E com ela, sou acrescida de vida e ardente esperança!)



A igreja pode decepcionar.
Os homens podem fracassar.
Porque Deus denuncia o que está errado. Porque Ele revela o que está escondido.
O Senhor Jeová nos chama para debater, nos confrontar. E os Seus argumentos são melhores porque a Sua luz aclara e mostra onde estão os erros... E Ele nos enche de "ais".

Eu estava me perguntando como podemos encontrar o equilíbrio...balancear o nosso modo de agir mediante as falhas que residem em nós e nos outros? Tenho percebido que, quando não somos negligentes com os erros que incorrem na Casa de Deus, somos revoltados, religiosos e descrentes. Como não fechar os olhos para o mal que insiste em manchar o caráter dos filhos de Deus e conseguir, simultaneamente, conservar a comunhão inabalada? Como é possível, meu Deus, viver a unidade se os corações se fecham e não se usa a mesma linguagem? Como honrar o Teu nome, se o Teu trabalho, a Tua riqueza, o sustento da Tua casa e o nosso próprio senso de retidão não têm sido honrados?
Tudo o que tenho vivido nesses dias tem servido pra me mostrar a Tua misericórdia e a Tua justiça. Sempre vou me lembrar que, não importa a dor que tenhamos que experimentar, contanto que dessa nos resulte um novo valor para o temor agora desgastado. O temor que desgastamos com as nossas "próprias mãos", com os nossos próprios pensamentos e ações.
Muitas vezes sinto que queremos tomar a frente de Deus nas coisas que são Suas, totalmente Suas. É como se lançássemos mão de algo que não é nosso e usássemos como quiséssemos, nos sentindo no direito de agir assim. Outras vezes, a vaidade nos domina a ponto de acharmos que realmente merecemos ser considerados grandes servos, "ungidões" pelo fato de termos um relacionamento sincero com o Pai...se quando, na verdade, quando o temos, só podemos chegar à conclusão de que não somos nada diante da Sua dignidade e que só temos relevância pelo Seu amor, através da cruz.

Quando digo que a igreja decepciona, escrevo igreja com "i" minúsculo, pois me refiro à igreja que criamos e não aquela Igreja fundada por Jesus. É muito importante reconhecer a diferença entre elas. A Igreja que Cristo fundou nunca falirá, nunca morrerá, nunca perecerá. Mas a igreja que os homens criaram decepciona, frustra, diferencia, se envaidece, não se esclarece, se camufla, tangencia as grandes questões (e as pequenas também). Essa é a igreja com a qual insistimos em cobrir a integridade da Igreja do Senhor - essa é a igreja para qual migramos e achamos conforto para nossas debilidades e pecados. .
Cuidemos muito de nossa vida com Ele a fim de organizarmos Sua casa dentro de nós porque, se o interior estiver desarrumado, encoberto, violado ou fraudado, Ele não vai entrar...disso eu tenho absoluta convicção...e a sujeira não pode se acumular se não, só mesmo na aspereza, no "esfregão espiritual" é que o Pai irá tirá-la de nossas vidas.

Não é por sermos crentes que não temos que nos redimir. Embora salvos, sinceros e consagrados, precisamos nos lembrar sempre de quem somos e de quem é esse Deus com quem estamos tratando (quem é esse grande Deus com quem teremos de tratar Um dia!).

Na Igreja de Jesus, Deus olha para o culto enquanto os homens examinam seus corações. Na igreja dos homens, esses olham para o "culto" enquanto Deus só consegue enxergar o que há nesses corações. Isso acontece porque as prioridades são diferentes, a visão é diferente e o fundamento é diferente.
Cansei das meias palavras. Cansei de ignorar a realidade que é a igreja dos homens. A Igreja de Cristo é muito mais real e firme pra mim...mesmo que ela me obrigue a ir para o deserto, a me modificar, a desacreditar que sou mais ou até mesmo igual ao que os homens sempre me fizeram acreditar que era. A Igreja do Senhor me nivela pela minha vida e não pela minha aparência. A Casa de Deus me acolhe nos meus dias maus. A igreja dos homens exalta, mas não preenche. A igreja dos homens fala muito, mas não fala tudo. A igreja dos homens não é uma casa...é um tablado.
Eu não quero ser casa rebelde. Mas eu também não me interesso mais pela igreja dos homens...eu quero ser sempre Casa de Deus.



(Joseli Dias – 16/06/2004).




Arrematando de forma exemplar, trecho de A natureza e a tarefa da igreja*:


"Somente Deus sabe quem realmente crê. O ser humano é incapaz de identificar, sem margem de erro, o lobo disfarçado de ovelha (cf. Mt 7.15). Por isso, a verdadeira igreja está oculta. Como não se pode separar já agora o joio do trigo (Mt 13.24-30), a igreja antiga incluiu a igreja entre os objetos de fé: “Creio... na santa igreja cristã”. Aliás, esta fé na igreja não se compara à fé no Espírito Santo, que introduz o terceiro artigo do Credo Apostólico. Pois a confiança integral nós a depositamos não na igreja, e sim, no Deus triúno. A igreja não possui poder salvador por si mesma. Por isso, na verdade, não cremos na igreja, e sim, a igreja. É este o sentido do Credo, ou seja: nós cremos que a comunhão dos santos e verdadeiramente crentes existe, em meio e através de todas as denominações. A santa igreja cristã não é ilusão. É realidade, a despeito de possíveis evidências em contrário.

Portanto, há uma diferença entre a igreja que cremos e a igreja que vemos. Nenhuma instituição eclesiástica tem o direito de se igualar à primeira. Somente o juízo final vai revelar o verdadeiro rebanho do bom pastor (cf. Mt 7.21; 13.30). Todavia, isto não permite o desprezo às igrejas concretas que procuram trilhar a senda do discipulado. Pois a igreja verdadeira não existe à parte das instituições eclesiásticas. Está oculta em meio a elas. "

(Prof. Verner Hoefelmann – EST)



quarta-feira, março 02, 2011

Saudade de Deus (Marcos David Muhlpointner)


Hoje eu acordei com saudade de Deus.

Logo cedo, imediatamente depois de acordar, tentei entender esse sentimento. Então percebi que não sabia muito bem o que realmente significava a palavra saudade. A primeira atitude foi olhar no dicionário para saber se ele me ajudaria. Dito e certo! Parte da minha angústia estava resolvida: agora sei o que significa sentir saudade. Os eruditos que compilaram o dicionário que tenho escreveram que saudade é um “sentimento mais ou menos melancólico de incompletude, ligado pela memória a situações de privação da presença de alguém ou de algo, de afastamento de um lugar ou de uma coisa, ou à ausência de certas experiências e determinados prazeres já vividos e considerados pela pessoa em causa como um bem desejável”. Agora tinha que resolver outra questão: não quero conviver com essa melancolia.

Imediatamente depois de ler essa definição comecei a puxar da memória algumas “situações de privação da presença de alguém...”. DAquele alguém de quem estou sentindo saudades. Também pensei no “afastamento de um lugar...”. Daquele lugar em que Ele está e eu devo estar junto. Senti saudade “...de certas experiências e determinados prazeres já vividos e considerados pela pessoa em causa como um bem desejável”. Experiências e prazeres que só a presença dEle pode proporcionar. E, à medida que esses pensamentos foram se apoderando da minha alma, fui levado a concluir, de modo incontestável, que sou parecido com aquele animal descrito pelo salmista: “Como a corça anseia por águas correntes, a minha alma anseia por ti, ó Deus.” (Salmo 42:1 – NVI).

O salmista estava familiarizado com esse animal e devia conhecê-lo muito bem. Provavelmente tinha ouvido seus gritos de ansiedade por água. Quem sabe algumas vezes o próprio salmista ajudou algum animal desse a encontrar água. E também, muito provavelmente, o salmista seguiu esse animal em busca de água. O fato é que o salmista estava se sentindo como a corça (ou cervo). A intensidade do sofrimento do salmista, a percepção da saudade de Deus era tão grande que o salmista teve que buscar na natureza algo para se expressar. O desejo do salmista era tão visceral, tão urgente, tão imediato que só a cena de um animal agonizando de sede servia para externar sua ânsia.

Será que nos sentimos assim com freqüência? Será que nossos sentimentos por Deus podem ser expressos da mesma forma? Temos consciência que precisamos de Deus diariamente, assim como precisamos da água para nos manter vivos? Temos nos alimentado de Deus diariamente? Ainda temos força para expressar nossa necessidade de Deus? Do que temos nos alimentado?

O salmista, nesse momento de saudade de Deus, afirma que tem se alimentado das suas próprias lágrimas (v. 3). Ora, uma pessoa que perambula pelo deserto em busca de água, jamais poderá se saciar com algumas lágrimas! Se a necessidade dele foi comparada a “águas correntes”, como ele se manteria vivo com suas próprias lágrimas? E o pior de tudo, as lágrimas são salgadas e isso aumentaria ainda mais a sede!!!

A comparação é perfeita. Um animal imponente, forte e garboso está sucumbindo e gritando, pedindo correntes de água para matar a sua sede. O cervo, acostumado a viver em regiões onde a água pode faltar, está num local que ele esperava encontrar água, mas ela não está lá. O salmista olha para si, percebe sua fragilidade, sabe que necessita de água em abundância. Depois de passar dias se alimentando de suas próprias lágrimas e ainda sentindo sede, vê suas esperanças morrerem. Ambos, homem e cervo, no último estertor de vida, clamam por água, por muita água, correntes de água, água em abundância.

Queridos, não nos basta um copo da presença de Deus diariamente. Não conseguiremos viver longe da Sua presença. Não nos restará vida em nós mesmos se formos negligentes na busca da comunhão com Ele. Se estivermos longe da Sua fonte, nossa alma morrerá à míngua, sedenta, árida. Ele não está longe, pelo contrário, está perto e nos incentiva a buscá-lO enquanto é possível achá-lO (Isaías 55:6). Nossa necessidade não é pequena. Nossos pecados nos afastam de Deus e por causa deles carecemos da Sua glória (Romanos 3:23). Ou buscamos a Deus todos os dias, com toda diligência, com amor e intenso desejo, ou morremos sem Ele eternamente.


Fonte: provoice.com.br



terça-feira, março 01, 2011

Meus reencontros...


Porque vida é feita, também, de coisas inevitáveis. Daqueles tipos de situações que jamais poderíamos prever ou precaver. Nem por isso se torna possível afirmar que todas essas coisas foram acidente ou constrangimento. Ao contrário, algumas dessas situações são a chave para uma nova perspectiva ou realidade. O interessante é que tudo se trata, mesmo, de uma seqüência de encontros e decisões.

A gente sempre tem oportunidade quando se dispõe. Mesmo que sejam aquelas respostas que nada têm a ver com o nosso interesse no momento, ou seja, assuntos que nem mesmo se relacionam ou sequer podem ser considerados como desdobramentos daquilo por que aguardamos com urgente expectativa. E são essas coisas que nos parecem tão banais que, muitas vezes, podem fazer desabrochar uma saída pra nossos apertos. Repare bem quando eu digo “uma saída” e não necessariamente a solução de alguns problemas. É que, a rigor, muitos problemas não são solucionados, não apresentam finalização, diagnóstico, fechamento. Não. Alguns vão “pro limbo” mesmo enquanto nos esquecemos deles. Mas estão lá, empoeirando, aguardando a morte definitiva...porque tudo que influencia o caráter de uma pessoa custa alguma coisa. O preço é tempo, planejamento, esforço, renúncia, dúvida, mudança, humilhação. Hum...tudo temperado com muitas batidas no peito, expressões emocionais e uma boa medida de seriedade. Até que alguma coisa ganhe sentido.

(Putting my records on...rs)