quarta-feira, janeiro 05, 2011

O meu “Carpe Diem”.

Quando muita coisa na vida muda seu rumo, preciso lembrar que ainda tenho de sobra.

Embaixo de situações contraditórias, envolvida por dúvidas e temores, ainda assim tenho chances de preservar a alegria na alma e um ardente desejo pela esperança, se entender que refúgio e grande amor são sempre oferecidos aos que amam a Deus.
Há caminhos de paz e não de mal; há pensamentos bons no céu dos céus.

Desejo esquecer a dor de quem já não pode mais. Como se fosse possível abrir mão de tê-la desnecessariamente – e é. Tudo que quero é ser abraçada pela vida que não está nos males que instituí e, portanto, devo desapegar minha mente dos aborrecimentos e empobrecimentos que se impõem constantemente.

Comunhão de alegria, desejo de paz...tudo que uma pessoa precisa dentro de seu coração solitário. Tudo que pode dar fim à solidão mais cruel de todas (a da perda...). Gratidão no lugar certo, atrás das bênçãos já tão desfrutadas e sabidas, mediante um olhar mais acertado sobre tudo que se tem, sobre todos que se deseja amar. Estando certa ou errada, a vida é mais. Mais de Deus em quem despreza o assombro das ofensas e mentiras; mais da beleza e da glória desconhecida. Mais de alegrias não merecidas.

Aproveite a bondade presente em seus turnos e alegre-se nos dias confusos. Abrace os sorrisos de hoje, as companhias de sempre, o arrojo do carinho permanente. Viva intensamente o refúgio dos fracos, a agenda dos aprendizes e os desafios dos curiosos. Tenha vontade, tenha plenitude em seus olhos! Aproveite a cessão divina, o espaço, o fôlego, a força, o sentido. Seja cordial com os dons de Deus. Seja vivaz. E aproveite o dia...